terça-feira, 12 de julho de 2011

novas especies descobertas

A Universidade Federal do Pará (UFPA) promoveu, pela primeira vez, na Reserva Biológica de Tapirapé (Rebiota), o Curso de Campo em Ecologia Aquática, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), com a participação de 12 alunos de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca da UFPA. A reserva fica localizada no mosaico de Carajás, sudeste do Pará, e abrange os municípios de Parauapebas, Marabá, São Félix do Xingu, Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte.O curso de Campo contou com o apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o maior em conservação e uso sustentável de florestas tropicais do planeta, do Ministério do Meio Ambiente, que custeou a alimentação da turma; do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia brasileira, também vinculada ao MMA, que disponibilizou o combustível, a infraestrutura e a base do Bacaba; enquanto a Vale, por meio da Diretoria de Ferro, ofereceu o transporte para o deslocamento e a cessão de agentes florestais para guiar o grupo no local.

O curso começou no mês de junho e foi encerrado no dia 1º de julho, sob a coordenação do professor doutor Tommaso Giarrizzo. Durante o curso, o grupo de mestrandos diagnosticou seis espécies de peixes como novas para a ciência, do total de 120 coletadas na Rebiota e seu entorno.

Novas espécies - Entre as novas espécies, estão três piabas com tamanho inferior a cinco centímetros que vivem em igarapés. Já nos rios, foi registrada uma nova espécie chamada de "cacunda" ou "piaba corcunda", que apresenta tamanho aproximado de 15 centímetros e vive nos locais de remanso do rio Tapirapé. Foram encontrados, ainda, uma espécie nova de piranha, também coletada no rio Tapirapé, e um Pacu de corredeira, que habita o rio Itacaiunas, os quais estão sendo descritos pela equipe de pesquisadores do Grupo de Ecologia Aquática da UFPA.

Formação - O curso de Campo teve duração de 30 dias e ocorreu em três módulos, sendo o primeiro, de conhecimento teórico; o segundo, de atividade de campo, e o terceiro, de análise de laboratório. O professor Tommaso explica que o curso ajuda na formação do profissional da Amazônia, o qual passa a ter a experiência prática da biodiversidade com a qual passará a lidar no exercício diário da profissão. Segundo ele, o curso proporcionou conhecimento com enfoque na flora e na fauna de ambientes aquáticos e suas interações.

Para o curso de Campo, os estudantes precisaram se deslocar de Belém até as margens do rio Itacaiunas. De lá, seguiram para a Reserva Biológica (Rebio) em cinco voadeiras, em viagem que durou uma hora e meia, até a base de apoio do Bacaba, situada no coração da Rebiota. Os alunos realizaram atividades de pesquisa com peixes, biomarcadores, plâncton, insetos aquáticos e quelônios.Como não existe nenhuma publicação sobre qualquer grupo biológico presente na Rebio, a partir deste curso, será gerado um artigo científico sobre o levantamento de peixes encontrados nos corpos hídricos da reserva, assim como cinco resumos de congresso sobre os outros organismos estudados durante a estada do grupo na área.

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Educação ambiental como forma de prevenir problemas futuros

Desde a Iniciação Científica a oportunidade de abrir caminhos para o desenvolvimento do conhecimento cientifico

Agência Museu Goeldi- Com interesse de incentivar e achar medidas alternativas contra os impactos ambientais, um estudo sobre As borboletas do Pará como instrumento de educação ambiental: Uma abordagem zoológica e pedagógica traz resultados, que, colocados em prática, têm potencial de minorar problemas de ordem ambiental. “São necessários projetos que incentivem a educação ambiental” disse o estudante Ariel Dennis Santos Silva, bolsista de iniciação científica do Museu Goeldi e autor do trabalho.

Para ele, um dos desafios do trabalho é documentar as espécies de borboletas do Pará e produzir material didático para uso em salas de aulas no ensino básico.

A pesquisa – Ariel desenvolveu a pesquisa em diversas localidades de Belém e arredores. Foram coletadas imagens, por exemplo, no Borboletário do Mangal das Garças, em Belém; no Sitio “Dona Doca”, na área de Neópolis, no município de Benevides; bem como em Reserva Particular do Patrimônio Natural no município de Santo Antonio do Tauá, e no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi. Depois de capturadas as imagens através de registro fotográfico, Ariel identificou os exemplares de borboletas, para produção de banner e da cartilha.

Além do material didático impresso, Ariel Silva, propõe uma página na internet, contendo as fotografias coletadas na pesquisa. São quase 300 fotografias num conjunto composto por 75 imagens de borboletas, no Mangal das Garças; 90 em Santo Antonio do Tauá e 81 no Campus do Museu em trabalho de campo desenvolvido entre os anos de 2010/2011.

Apresentação para alunos e professores – Como parte da pesquisa, visitas foram feitas em duas escolas da rede pública do Pará, onde o bolsista de Iniciação Cientifica, apresentou o projeto para os professores e alunos, além de reuniões com os pais. “Percebeu-se um entusiasmo dos alunos após a apresentação do material” informou o estudante.

Sob a perspectiva da investigação, observou-se que: “a importância de projetos que incentivem a educação ambiental, segundo Ariel. Ainda para o jovem pesquisador, a maioria dos alunos das escolas, onde o projeto foi apresentado, não sabia da relevância do tema do trabalho em seu dia a dia”. Nesse estudo voltado para a educação ambiental nas escolas, as borboletas servem como ponto de partida no incentivo ao conhecimento das Ciências Naturais.

Outro estudo sobre borboletas é de autoria da bolsista de Iniciação Cientifica, Caroline Serrão Daher, e trata de uma “Contribuição para o conhecimento de borboletas do gênero Euselasia”. Caroline realizou levantamento de populações de borboletas, que revelou um equilíbrio no espaço onde as espécies foram encontradas, mas onde borboletas grandes como as da Família Nymphalidae, capturadas com iscas são as mais fáceis de estudar.

Conservação ambiental e formigas – Os estudos sobre certas espécies são capazes de revelar aspectos da ecologia e do comportamento animal, essenciais na recomendação de práticas de conservação da natureza. Assim é que as formigas são indicadores de inúmeras facetas do ambiente que habitam.

Em “Levantamento da comunidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em áreas do centro de endemismo Belém- Brasil”, estudo realizado por Kácio Willian Chaves Barbosa, é possível detectar a importância das formigas e suas funções na cadeia alimentar. Pesquisas do gênero permitem aumentar o conhecimento sobre a riqueza e a diversidade de espécies.

Foram mais de 7.500 indivíduos coletados em três oportunidades. Dentre as formigas encontradas e estudadas em laboratório, os gêneros com maior quantidade foi Pheidole e Solenopsis. O trabalho serve de base para outras pesquisas, além de promover ideias de projetos de conservação das espécies.

Os estudos sobre as borboletas e as formigas foram apresentados durante o 19º Seminário do Programa Institucional de Iniciação Cientifica (Pibic), realizado entre os dias 4 e 8 de julho, em Belém. O Programa forma jovens pesquisadores e, uma vez por ano, divulga resultados de estudos nas áreas de Zoologia, Botânica, Ciências Humanas e Ciências da Terra.

Texto: Denilton Resque
Edição: Jimena Felipe Beltrão

O Festival de História da Arte, uma organização pela primeira vez, o Ministério da Cultura com a ajuda de muitos parceiros, incluindo o InhA eo castelo de Fontainebleau (Illinois 1) que teve lugar evento de 27 de maio a 29, criou muitas expectativas, mas também muitas preocupações. Temia-se que um fracasso teria sido muito prejudicial para a disciplina. Alguma precipitação na organização, a falta de comunicação, o relativo afastamento de Paris, entre outros elementos, que fez muita gente cética, o autor destas linhas.

Estávamos errados. Primeiro lugar: Fontainebleau, de fato, mostrou a escolha perfeita. Suficientemente acessível para que todos possam chegar lá com facilidade, o lugar era perfeito. Visitantes e participantes, a comunicação entre duas ou dois debates, podia caminhar no parque ou o castelo onde muitos eventos foram organizados que será discutido um pouco mais. O imóvel, apesar de seu tamanho, é a escala humana e movimento foi de fluido no mesmo, para ir facilmente de uma conferência para outro. Turistas comuns eram numerosos o suficiente para levar o castelo, mas não muito para arruinar a usabilidade (que teria, sem dúvida, o caso em Versailles). O ambiente também foi especialmente caloroso e amigável e da organização, apesar de alguns inevitáveis ​​foul-ups, especialmente quando se lida com problemas de dentição, se mostrou bastante eficaz. Vamos fazer alguns comentários neste artigo queremos positiva e pode ajudar a melhorar a edição de 2012.

2. Eric de conferência Chassey no Salão das Colunas
Festival de História da Arte de Fontainebleau (maio 2011)
Foto: Didier Rykner

O programa foi de grande riqueza. O tema deste ano Madness, e do país anfitrião, a Itália, foram amplamente discutidos na resposta, mas isso é hegemônico. Grande parte da comunicação também foi reservado para a notícia na história da arte e alguns dos debates que agitam o meio. O Departamento comunica em um valor de 15 000 pessoas que compareceram ao festival. Além dessas contas realmente difícil de executar de forma confiável [ 1 ], devemos lembrar que a freqüência também foi um sucesso, a maioria das discussões e comunicações encontrado seu público.
Foi também difícil prever com antecedência. Sexta-feira 27 de maio, a maioria da platéia era formada por profissionais que poderia ser entendido como se fosse um dia da semana. A partir da primeira conferência, a platéia eram muitos. Em 15 horas, Eric de Chassey até 200 pessoas se reuniram no Salão das Colunas (Illinois 2) com um documento intitulado "Apologia de história da arte."
A escolha foi difícil ea competição foi dura: sábados e domingos, das 10 horas, não foi inferior a doze diferentes assuntos que foram tratados simultaneamente em todos os quartos. É claro que aqueles que estiveram envolvidos na madrugada de domingo ou na hora do almoço, o mais importante de um lugar para deslocamento a partir do castelo (na Ecole des Mines, ou pior, no Salão das eleições), foram fortemente desfavorecidos. Houve até um caso, talvez único, ou é levantar um amador, o locutor teve que sair ... Em vez disso, final de tarde de sábado a multidão era tão grande que os espectadores foram impedidos de entrar várias conferências que tinha planejado para atender o que causou alguma insatisfação.
Tudo isso é obviamente muito difícil de gerir e prever. Sem dúvida, ele irá, em 2012, reduzir ligeiramente o número de eventos simultâneos e intervenções spreads. Nós damos algumas idéias na conclusão deste artigo.

Evento dedicado à história da arte, o Festival tem de recusar as capelas e estar aberto a todos. Se o mercado de arte, os historiadores de arte independente e cobradores de ter sido dado um lugar significativo, é lamentável que os museus, especialmente os museus regionais, têm sido tão mal representado entre dois alto-falantes isso em público. Claramente, a maioria deles não estavam suficientemente informados ou solicitados e vai exigir que essa falta seja corrigido no próximo ano.
Entre os convidados estrangeiros, os italianos eram, obviamente, onipresente desde o seu país tinha sido escolhido para esta primeira edição. Seria desejável que, em 2012, quando foi a vez da Alemanha, os italianos, mas também de outras nacionalidades são amplamente incentivado. Devemos fazer este festival um evento internacional.

3. O Festival Feira do Livro
a História da Arte de Fontainebleau (maio 2011)
Foto: Didier Rykner

4. Pierre Subleyras (1699-1749)
A morte de Hipólito
Óleo sobre tela - 93 x 119 cm
Fontainebleau, Musée national du Château
Foto: Didier Rykner

A Book Art Fair (Illinois 3) também foi realizada durante estes três dias, várias editoras e algumas bibliotecas têm sido capazes de ir ao encontro e um público atento como particularmente relevantes. O Fontainebleau foi aberta - e livre - nesta ocasião, e os visitantes podem até achar a galeria de pinturas, geralmente fechadas ao público e deve permanecer definitivamente em sua maioria acessível. Ele mostra, além dos pintores da Segunda Escola de Fontainebleau (Toussaint Dubreuil e Ambroise Dubois), obras muito importantes de Rubens, Ludovico Carracci, Albânia, Subleyras (Illinois 4), Jouvenet, Restout, incluindo Joseph Vernet.
Os curadores do museu estavam visitando o público em geral, concertos foram dadas, filmes relevantes para a arte foram mostrados em um teatro da cidade, várias igrejas em Seine-et-Marne foram excepcionalmente aberto aos visitantes ... Foi muitas vezes frustrante não ser capaz de duplicar.
Por ocasião do festival, um cartão de Natal Coypel (Illinois 5), encontrado quase por acaso, no teatro do castelo, perdido em sets de idade, foi revelado ao público após a restauração, numa exposição que decorrerá até 29 de agosto. Preparação para uma tapeçaria do enforcamento dos triunfos dos deuses, é mostrado na frente de uma tecelagem no empréstimo do Nacional Mobilier. Este conselho, tendo sido repetidamente usada pelos tecelões artesãos, está em excelente condição para seu uso.Foi decidido não retornar para as áreas mais danificadas o que parece um viés razoável. Um pequeno livro foi publicado que conta a história.

5. Natal Coypel (1628-1707)
O Triunfo de Vênus, 1693
Tapeçaria dos desenhos animados - 430 x 668 centímetros
Fontainebleau, Musée national du Château
Foto: RMN / Michel Urtado

Não está claro vendo muito poucos alunos na história da arte. Alguns explicam que pelos exames que se aproxima, o festival tem lugar no meio de revisões. Ainda que eles devem ser todo o ano como ir a este evento e conferências também permitiu rever, não podemos recomendar o suficiente para futuros historiadores da arte para fazer uma aparição no próximo ano se apenas por uma razão muito mundana: eles se encontram para três dias em uma estudiosa, mas festivo e amigável, que decidirá amanhã, mais ou menos de suas carreiras.
Os ausentes estão sempre errados e os estudantes, historiadores de arte e confirmou que não participou desta primeira edição é neste caso. Não podemos reclamar constantemente sobre a indiferença que nossa disciplina freqüentemente encontrados em público ou entre os decisores políticos e não apoiar uma iniciativa desse tipo por não participar. Não há dúvida de que no próximo ano, tudo o que vai pressionar ainda mais. Você vai ter que aprender a partir de 2011 para fazer um sucesso ainda maior.
Inquestionavelmente, o festival da história da arte, Frédéric Mitterrand decidiu em uma idéia por Annick Lemoine, permanecerá como uma das melhores realizações deste departamento. Este sábado à noite deu um discurso altamente apreciado. Ele também decorado com três italianos proeminentes: Rosanna Rummo, Salvatore e Anna Cavina Ottana Settis. Os dois últimos, particularmente chocado como todos os italianos que nos conhecemos a incrível queda do orçamento Cultura impostas pelo governo de Berlusconi - 80% menos em 2011 em comparação com 2010 - disse que tal discurso era impensável a partir de hoje um ministro italiano da Cultura, que lhes valeu o aplauso de seus conterrâneos, o grande escândalo do embaixador italiano na França.

Algumas sugestões para organizar a edição de 2012:

- As datas da próxima edição (também na Alemanha, país, o tema é "A Viagem") deve ser decidida e comunicada rapidamente para que todos possam planejar adequadamente (especialmente para evitar os seminários, ao mesmo tempo) .

- Deve ser uma comunicação muito melhor este ano. Um monte de pessoas potencialmente afectadas não tinham conhecimento do festival.

- Curadores e museus devem ser estreitamente associados na organização e animação do dia.

- Deve haver uma captura a maior parte da comunicação [ 2 ]. A publicação de um processo também poderia ser considerada para evitar perder tudo o que se dizia ser apaixonado.

- Seria sábio para reduzir ligeiramente o número de comunicações e não para fornecer entre 12 e 14 h 30 pm É bastante possível manter um cronograma de dez horas no domingo, porque muitas pessoas já estavam lá, mas provavelmente não, organizando 12 conferências diferentes ao mesmo tempo em que não podem encontrar seu público.

- Igrejas em Seine-et-Marne deve ser aberto por alguns dias antes ou depois do festival, pois é impossível prever a pista e, ao mesmo tempo para participar de conferências.

- Os ônibus que ligam a estação ao castelo deve ser livre. Não por razões de custo (€ 1,80, não é nada), mas porque o tempo gasto venda de bilhetes para os atrasos da sua partida quase 10 minutos e perdeu o início da conferência, incluindo alto-falantes.

- Os quartos são muito pequenos (especialmente o Smoker Napoleão III, que pode conter até 19 pessoas) devem ser evitados.

- Os quartos localizados na cidade deveria ter uma melhor rótulo.

- Dedicatórias deve ser mantido próximo à feira do livro, e não no Salão do Grande Incêndio, onde os autores encontraram apenas algumas (e especialmente sem drives).

Xavier Salmon, The Triumph of Venus por Noel Coypel. Redescobriu um cartoon tapeçaria, 2011, Edições Faton, 64 p., 12,50 €. ISBN: 9782878441499.


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