domingo, 25 de dezembro de 2011

Art historia / Amazonia

Ciência para uma sociedade informada

Livro do Museu Goeldi revela o que a imprensa diz sobre a pesquisa na Amazônia

Agência Museu Goeldi – Fonte e alvo de contradições e conflitos os mais diversos, a região amazônica desperta interesses e ações as mais diversas. Nos conteúdos sobre o que se publica acerca da região isso é emblemático. Afinal o que deve ser prioritário, por exemplo, para a pesquisa científica: o homem ou a natureza? Ou será a sina persistir a estudá-los de forma separada. Essa e outras indagações se fizeram os pesquisadores de temas amazônicos que lançam o livro Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira: A experiência recente no Museu Paraense Emilio Goeldi.

Uma das razões de existir de instituições de pesquisa é a formação de recursos humanos em suas áreas de excelência. Muitas existências, como a vida, são pautadas por transformações. É da tradição do Museu Paraense Emílio Goeldi se dedicar às Ciências Naturais e Humanas notadamente em áreas como a Zoologia, a Botânica, a Antropologia, a Arqueologia e as Ciências da Terra.

Entre as áreas que poderiam ser conservadoramente chamadas de atividades meio, mas que em razão das mudanças de mentalidade e da revisão de conceitos, passaram a compor as atividades-fim na missão institucional, está a Comunicação. Para além de sua vocação de divulgar conteúdos e disseminar informação e difundir conhecimento, a Comunicação abrange e acomoda iniciativas de puro intento de democratizar informação e tornar público aquilo que, apesar de conhecimento com pertencimento na sociedade, poderia ou ficou por muito tempo guardado, escondido do domínio público.

A função democrática da Comunicação é, acima de tudo, um compromisso social mais ainda, em instituições públicas como o Museu Paraense Emílio Goeldi. Consolidar ações dessa natureza é um exercício profissional perene. Para além do compromisso e do exercício democrático, é necessário estudar e refletir sobre os meios e sobre com que competência se deve exercitar a Comunicação Pública da Ciência: é preciso pensar esse fazer.

Com dificuldades já bastante conhecidas dos que estudam, a Comunicação Social do MPEG procurou sistematizar os esforços de formação de recursos humanos e num período mais recente de sua trajetória produziu frutos como as duas publicações que lança por ocasião do Seminário Anual do Programa de Capacitação Institucional.

Para a organizadora do livro, a jornalista Jimena Felipe Beltrão, o livro Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira: A experiência recente no Museu Paraense Emilio Goeldi “é uma reflexão sobre fazer jornalístico para comunicar ciência desenvolvido há mais de 25 anos pelo Serviço de Comunicação Social do MPEG".

Um contexto – Na apresentação do volume, o Diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Jr. reconhece o papel da Comunicação e diz: “A Comunicação tem sido instrumental em áreas as mais diversas da vida pública como a política, a economia e a da cultura.” E acrescenta que a exemplo de outras áreas para as quais a investigação “é comprovadamente a via mais eficiente para a geração de conhecimento”, para a Comunicação “isso também é verdadeiro e essencial”, pois que ela é “capaz de municiar decisões socialmente justas e de alcance indelével”.

O livro produzido no Serviço de Comunicação Social do Museu Goeldi expõe o intrincado jogo de interesses e a teia de conhecimentos, que subsidiam decisões sobre o presente e o futuro da Amazônia em estudos desenvolvidos para o período de 2000 – 2005 em um universo de jornais regionais, que revelam o quanto a pesquisa das Ciências Sociais Aplicadas, em particular da Comunicação, tem a contribuir para a melhor compreensão de processos políticos de relevo na contemporaneidade.

O projeto de estudar a cobertura jornalística sobre temas de Ciência na Amazônia - A atuação do Museu Paraense Emílio Goeldi no campo da Comunicação da Ciência é fato reconhecido em inúmeros momentos de sua história. Tanto pelos recursos museais inerentes à identidade da Casa, mas também e, fundamentalmente, nas últimas décadas, através de ações centradas no jornalismo científico, a instituição se propôs a estudar de forma sistemática temas amazônicos que marcam a agenda da mídia, particularmente, àquela das políticas públicas voltadas para a região. Adicionalmente, estudou-se conteúdo do jornal institucional Destaque Amazônia como forma de identificar temas, atores e discursos produzidos no Museu Goeldi e com potencial impacto de comunicação com a sociedade.

Em Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira: A experiência recente no Museu Paraense Emilio Goeldi, a fronteira amazônica, o desmatamento, a biodiversidade, a arqueologia, a produção científica e também os conteúdos tratados na fase inicial do jornal Destaque Amazônia, são analisados pela organizadora, também autora de alguns capítulos, Jimena Felipe Beltrão, e pelos jornalistas Maria Lúcia Sabaa Srur Morais e Antonio Carlos Fausto da Silva Jr.. Esses últimos, integrantes do Programa de Capacitação Institucional e orientados por Jimena Beltrão.

Em mais de 350 itens analisados, dizem Jimena Felipe Beltrão e Maria Lúcia Morais, no capítulo que introduz os estudos publicados no livro, a análise aponta “questões fundamentais como a predominância, na cobertura jornalística, de temas, atores e discursos ligados às questões científicas e de preservação das diversidades cultural e ambiental na Amazônia, além da intensa participação do Museu Goeldi no estudo e no debate público sobre essas questões, o que vem em conclusão contribuir para o desenvolvimento da pesquisa acerca da comunicação pública da Ciência na Amazônia”.

Uma fonte de informação organizada – Não fosse pela existência da Base de Dados de Informações Jornalísticas sobre a Amazônia, (BDIJAm), idealizada e coordenada pela bibliotecária Ana Rosa dos Santos Rodrigues da Silva, da UFPA, cedida para o Museu Goeldi durante 16 anos, e a recuperação do material necessário para as pesquisas teria sido muito mais difícil. A base que armazenou de 1992 a 2006 material jornalístico impresso e de boletins eletrônicos selecionados em leitura diária feita pelo Serviço de Comunicação Social, a BDIJAm representou a possibilidade concreta de se ter acesso àqueles conteúdos.

Reação a Pierre Curie, "Caravaggio e Loches. Uma apostilha debate andaluz "


1. Espanha, o primeiro terço do século XVII, de acordo com a Caravaggio
O Tomé
Óleo sobre tela (tamanho desconhecido)
Jerez de la Frontera, San Salvador Cathedral
Foto: Pierre Curie

Li com grande interesse o relatório do Pierre Curie, em A Tribuna Art (verSeção ) uma cópia daincredulidade de São Tomépor Caravaggio na Catedral de Jerez de la Frontera (doente . 1).Posso na minha vez de mostrar algo curioso e interessante: a aquisição pelo pintor anônimo para os outros personagens que rodeiam a cena de dois apóstolos da série que chamamos de "o cartellini" o Mestre do Juízo Salomão, agora identificado com a Ribera jovens em Roma. Este é o São Tomé, no Museu de Budapeste (Illinois 2) eSão Mateus, na coleção privada em Paris (Fig. 3).
Não se pode ser intrigado com essas duas ocorrências. O Apostolado de Ribera (ou uma cópia dele) foi na Espanha? A cópia do São Tomé foi executada em Roma e enviado para a Espanha? Os outros personagens, eles são possíveis reflexos outros apóstolos de Ribera (o Apostolado é apenas parcialmente conhecida)? Infelizmente, é impossível para agora ir além dessas questões.

2. Jusepe de Ribera (1591-1652)
(Anteriormente Mestre do Julgamento de Salomão)
Saint Thomas
Óleo sobre tela
Budapeste, Szépmûvészeti Múzeum
Foto: DR

3. Jusepe de Ribera (1591-1652)
(Anteriormente Mestre do Julgamento de Salomão)
Mateus
Óleo sobre tela
Paris, coleção particular
Foto: DR

Quanto aos estudos sobre as cópias de Caravaggio Pierre Curie pede, eu fui trazido como parte da minha pesquisa atual sobre Caravaggio na Espanha na identificação de um número já na Península Ibérica (j ' acrescenta que de Jerez para a lista!). Ao contrário do que por vezes tem sido repetida no passado, a presença de obras ou cópias de obras de mestre Lombard em Espanha não é esporádica ou anedótica. Vícios reis de Nápoles, muitas vezes vorazmente tentou obter imagens de Caravaggio e, em seguida, levaram com eles quando eles voltaram. Da mesma forma, as fontes antigas menciona e identificar um número significativo de originais e cópias do mestre em igrejas e colecções espanholas do início do século XVII.

4. De acordo com a Caravaggio
St. Jerome escrever
Óleo sobre tela
Évora, Museu
Foto: William Kientz

5. De acordo com um pintor anônimo do século XVII
O Martírio de São Lourenço
Óleo sobre tela (tamanho desconhecido)
Segovia, Catedral de Santa María
Foto: Guilllaume Kientz

Finalmente, para estender a "apostila da Andaluzia," deixe-me salientar duas outras pouco conhecidas pinturas. A primeira é uma cópia de St. Jerome escrito após a Galeria Borghese (fig. 4) no Museu de Évora (Portugal). O segundo, pendurado na Catedral de Segovia é um Martírio de São Lourenço (fig. 5) de composição idêntica à pseudo jesuíta Caravaggio em Roma publicada pelaL'Osservatore Romano, 17 de julho de 2010 (ver este seção de A Tribuna arte). Esta pode ser a imagem de um original perdido, é pelo menos para o momento em que uma cópia fiel de um falso Caravaggio ...

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