sábado, 22 de junho de 2013

SOLSTICIO AMAZONICO ART E NATUREZA PERFEITA- dias mais longos

SOLSTICIO cada um dos dois pontos da ecliptica que ficam nos extremos opostos do equador celeste; epóca em que o sol atinge um desses pontos; os solsticio estão sirtuados no diametro da ecliptica perpendicular à linha dos equinócios. PRESENTING: The Bubble With No Name YetA passagem do sol por esses pontos, aproximadamente em 21 de junho marca no hemisferio norte respectivamente o começo dos dias mais longos do ano.


Academia da França em junho de 2013 Proceedings Simpósios
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Índios, cotidiano e uma guerra sem fim
Estudos do Museu Goeldi se dedicam aos dissabores e dificuldades
enfrentadas pelas populações indígenas na Amazônia

Agência Museu Goeldi - O povo indígena Gavião, da Terra Indígena Mãe Maria, localizada no município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Estado do Pará, ao longo de sua história adquiriu moléstias surgidas após o contato com os brancos e como resultado do sedentarismo, do rompimento da dieta tradicional e da dependência de alimentos industrializados.

Esses fatores levaram a  uma crescente perda dos dentes e da necessidade de uso de prótese dentária por muitos indígenas. Dimitra Castelo Branco, bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), bacharel em Odontologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), realiza estudo sobre as condições de saúde bucal das crianças indígenas do povo Gavião. A bolsista foi orientada por Antônio Maria de Souza Santos, antropólogo do Museu Goeldi.

O trabalho destaca a importância do diálogo entre a saúde e as Ciências Sociais para fornecer dados sobre a condição de saúde bucal do povo indígena Gavião. Dimitra destacou em sua análise o pouco conhecimento das condições bucais de crianças de 0 a 5 anos de idade, onde levou-se em consideração o aleitamento materno, dieta e hábitos de higiene bucal das crianças. Ao todo foram 79 indivíduos, entre mães e responsáveis dos meninos e meninas, previamente entrevistadas e orientadas com conceitos bucais a partir daqueles utilizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Tempos de Guerra – Não só a perseguição política o povo indígena Surui/ Aikewar teve que enfrentar desde o início do século XX. Habitantes da Terra Indígena (TI) Tuwa Apekuokawera, área delimitada nos municípios de Marabá e São Geraldo do Araguaia, no Estado do Pará, com 11.764 hectares, o povo Suruí/Aikewar – também conhecidos como Suruí do Pará, Suruí do Tocantins, Mudjetire, ou Sororós – sofreram com invasões da frente extrativista de castanha, de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros, além de expedições de poderosos que causavam verdadeiro extermínio de seu povo por conta da exploração de seus recursos naturais.

Paula Monteiro, estudante de Letras, na Universidade do Estado do Pará (UEPA), orientada por Rodrigo Peixoto, da Coordenação de Ciências Humanas do Museu Goeldi, em seu trabalho para o PIBIC/CNPq mostra que a vida dos Suruí foi sempre marcada por represálias, ataques e outras formas de coerções. Uma vida dramática que não parou por ai. Na chegada dos anos 70, os índios foram recrutados pelos militares como guias de caçada aos guerrilheiros do Araguaia, grupo que confrontou diretamente a ditadura militar no Brasil, entre 1967 e 1975.

O artigo Os Suruí em tempos de guerra no Araguaia relata depoimentos do cacique da reserva Itahy, Tiwabu Suruí, no qual este aponta os abusos sofridos nas mãos dos agentes da repressão. Outros dados também foram reproduzidos em relatório: os depoimentos recolhidos pelo Grupo de Trabalho do Araguaia e informações do Centro Ecumênico de Documentação e Informação.

Pibic – O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Museu Paraense Emílio Goeldi (Pibic/MPEG/CNPq) trabalha para a formação contínua e crescente de jovens cientistas nas áreas de Ciências da Terra, Ciências da Vida e Ciências Humanas. Já foram muitos os resultados alcançados, a começar pela ampla capacitação de jovens pesquisadores, incentivando-os ao ingresso em cursos de pós-graduação, bem como no desenvolvimento de pesquisas voltadas para as populações amazônicas, a cultura regional e a sua riqueza natural.

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