quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Biodiversidade, inovação e sustentabilidade

Seminário comemora 20 anos da Estação Científica “Ferreira Penna”
Evento que começa no final de setembro conta com a presença de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Embaixada Britânica. Aborda, entre outros assuntos, as possibilidades e dificuldades de se fazer ciência de forma sustentável na Amazônia
Agência Museu Goeldi – O ano de 2013 é especial para a pesquisa na região norte do Brasil: a Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), base de pesquisas científicas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), unidade de pesquisa do  Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), completa 20 anos de existência. Para comemorar esse momento acontece, de 30 de setembro a 4 de outubro, em Belém e na Floresta Nacional de Caxiuanã, o Seminário “Biodiversidade, Inovação e Sustentabilidade – Amazônia e Reino Unido: experiências e oportunidades”. O evento, de nível internacional, reunirá profissionais e pesquisadores brasileiros e do Reino Unido para melhorar o intercâmbio de práticas nas áreas de biodiversidade, biotecnologia, transferência de tecnologia e propriedade intelectual.
Programação – A agenda do evento se inicia no dia 30 com reunião da coordenação do evento, pesquisadores brasileiros e britânicos. Já nos dias 1º e 2 de outubro um grupo de especialistas e autoridades discute, na Estação Científica, localizada no município de Melgaço, no Pará, possibilidades de consolidação e expansão da cooperação científica e tecnológica entre os diferentes grupos de pesquisa que atuam em Caxiuanã e o Reino Unido.
No dia 3, às 9 h, acontece a abertura oficial do Seminário no auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do MPEG, com as boas vindas proferidas pelo Diretor do Museu, Dr. Nilson Gabas Jr. A solenidade de abertura contará com a participação de representante do MCTI e do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do Pará, Dr. Alberto Arruda. Também para a solenidade de abertura, ainda a ser confirmada, está a vinda do senhor Richard Banyon, ministro da Agricultura do Reino Unido.
Presença e homenagem – Um participante do evento e especial convidado é Sir Ghillean T. Prance, especialista em botânica amazônica, diretor do Jardim Botânico Real em Kew, Londres até 1999, foi responsável britânico pelas negociações para investimento do Reino Unido para instalação da Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn). Ele profere conferência na abertura do Seminário, quando também receberá homenagem do Museu Goeldi.
Selo comemorativo – No dia 3 acontece também o lançamento do selo em comemoração aos 20 anos da ECFPn. Com tiragem de três mil exemplares, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) lançará emissão especial de selos que trás a representação da Floresta Nacional de Caxiuanã sob a perspectiva de Hudson Maik da Silva, idealizador da arte. Inspirado pela poesia da canção “Este rio é minha rua”, de Ruy Barata e Paulo André. Hudson percebeu que “as lindas ruas de águas calmas e espelhadas muradas por bela e vasta vegetação com animais escondidos entre elas” não só representam a base do Museu e a Floresta de Caxiuanã, como a Amazônia em sua completude.
Entre os dias 3 e 4 de outubro se desenrola a programação de conferências, mesas-redondas (link para o texto sobre as mesas-redondas) e painéis em Belém, no auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do MPEG, com a presença, dentre outras autoridades do Diretor do Museu, Dr. Nilson Gabas Jr, de representante do MCTI e do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do Pará, Dr. Alberto Arruda. Também para a solenidade de abertura, ainda a ser confirmada está a vinda do senhor Richard Banyon, ministro da Agricultura do Reino Unido.
Ciência e setor produtivo - Os participantes do evento vão conhecer experiências bem sucedidas de redes de pesquisas científicas, contribuições para a sustentabilidade global, possibilidades de cooperação em pesquisa, inovação e transferência de tecnologia bem como  o papel científico, sustentável e tecnológico das empresas que atuam na Amazônia.
O evento pretende definir projetos conjuntos entre as instituições de Ciência e Tecnologia da Amazônia Oriental e o Reino Unido; criar meios para que haja um maior apoio dos órgãos de C,T & I da Amazônia para as atividades desenvolvidas  na Floresta Nacional de Caxiuanã; além de estreitar as relações entre os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e os alunos de pós-graduação e técnicos de empresas que serão capacitados através dos minicursos oferecidos durante o Workshop.
Organizadores e Patrocinadores - O evento é destinado a um público especializado, porém aberto ao público diretamente interessado no assunto e que tenha afinidade como o tema, como: gestores de inovação, empresas, pesquisadores, populações tradicionais interessados em discutir a temática. O Workshop é uma realização do MCTI/MPEG/Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (MPEG, IFPA, UFPA, EMBRAPA, CESUPA, UEPA, UFRA, UFT, UNITINS) e da Embaixada Britânica, e conta com o apoio de inúmeros parceiros.  É patrocinado pelo Governo do Estado do Pará, Fundação Amazônia Paraense, PCT Guamá e Banco da Amazônia e apoiado por várias instituições. Entre elas, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) responsável pela infraestrutura do canal de transmissão da abertura do evento. No dia 3, às 9 horas acesse aqui.
ECFPn - É uma base de pesquisas científicas do Museu Goeldi/MCTI implantada em 1993, na Floresta Nacional de Caxiuanã, no município de Melgaço, no Estado do Pará. Tem por objetivo apoiar estudos científicos sobre a sóciobiodiversidade da Amazônia, além de atividades de educação em ciências e educação ambiental. Na estação são realizados eventos como treinamentos, visitas orientadas, cursos de campo para alunos de graduação e pós-graduação e treinamentos de extensão rural para moradores de Caxiuanã.
Serviço: Seminário “Biodiversidade, Inovação e Sustentabilidade – Amazônia e Reino Unido: experiências e oportunidades”, de 30 de setembro a 4 de outubro, em Belém e Caxiuanã. Cerimônia de abertura no dia 3 de outubro será transmitida a partir das 9 horas. Para acessar mais detalhes clique aqui.
Lançamento do livro Caxiuanã, Paraíso ainda preservado, no dia 3 de outubro, às 18h, no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi.
Texto: Lucila Vilar e Jimena Felipe Beltrão
 
Desenvolvimento Humano em Melgaço
Num município marcado pelo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil - Melgaço, no Pará - nem tudo é pobreza e carência. Que o digam organizadores e participantes da Olimpíada de Ciência da Floresta Nacional de Caxiuanã.
Ainda que pobreza e carência sejam itens de uma condição indesejada e que precisa ser remediada de pronto, ações de educação e trabalho comunitário são desenvolvidas pelo Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) há duas décadas na região, que abriga a Floresta Nacional (Flona) mais antiga da Amazônia Legal, a Flona Caxiuanã, criada em 1961, pelo Decreto Federal nº 239 e situada a 300 km da cidade de Belém, às margens da Baía de Caxiuanã, um alargamento do baixo rio Anapu que desemboca na foz do rio Amazonas.
O Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) mantém o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Modelo em andamento desde a instalação da Estação Científica Ferreira Penna e estabeleceu laços de colaboração com a comunidade local através de ações baseadas na educação. Tem sido assim, ao longo de duas décadas, que Museu e populações da região trabalham para estabelecer “um modelo de desenvolvimento sustentável para as comunidades da Floresta Nacional de Caxiuanã, tendo como eixo a educação”, diz a atual coordenadora do Programa e atual chefe da Estação, a Dra. Graça Ferraz, em recente publicação denominada “Floresta Nacional de Caxiuanã: Patrimônio Biológico e Cultural da Amazônia”.
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Artistas correspondência são numerosas e muitas vezes emocionante, mas não é tão comum que gerir e concluir "atravessar". Este é o caso aqui: a preocupação de que passou Auguste Rodin e Antoine Bourdelle sua posteridade, criando seu museu eo póstumo organizar seus arquivos através de pilhas guardas (institucional ou familiar) no valor de todos nós cartas e documentos trocados pelos dois escultores 1893-1912. Desta vez, tão rica, e vê aqui a apoteose do pensador mestre eo aumento do autor do Herakles Archer é bem coberta por vinte anos de trocas epistolares. Diga imediatamente a perfeição em todos os pontos da publicação científica. Todas as letras são cuidadosamente entregue, comentado e anotado, certificando-se de todo o ponto de uma tal empresa que não pode ser exagerada a quantidade de trabalho que ele representa. Como sempre, é muito além dos próprios, o documentário da riqueza crítica aparelho que torna o livro uma ferramenta para todos os pesquisadores protagonistas: lugares, as obras, as pessoas, os fundadores, os profissionais, os coletores, os jogadores Todas as encomendas são identificados e amplamente estudada.Conhecimento da obra de Bourdelle não aumentou significativamente a exploração de muitos inéditos. Finalmente, algumas fotografias, sempre justificadas pelo conteúdo das letras, enriquecer o volume, que não se cansam de o representante Bourdelle clichê maravilhoso entre seus Affairs em 1901 e não sabemos qual é esculpida ou vivendo neste teatro de luzes: verdadeira obra-prima (fig. 1).
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1. Antoine Bourdelle (1861-1929) 
Bourdelle e dos Assuntos Internos, 1901 
Nitrato Contretype - 6,3 x 9 cm 
Paris Musée Bourdelle 
Foto: Roger-Viollet
A pouco menos de uma geração para além Rodin, nascido em 1840, Antoine Bourdelle, nascido em 1861.Estes 21 anos são, porém, a diferença imediatamente.Quando o jogo começa, Rodin já é um mestre reverenciado enquanto Bourdelle, um pouco mais de trinta anos, é um dos seus (muitos) profissionais. Oautor de A Idade de Bronze, no entanto, qualquer correspondência tão grande e duradoura com outro de seus "funcionários". Se as cartas de ambos mostram imediatamente um contexto que é o local de trabalho, bem como Colin e Lemoine Veronique Mattiussi na sua introdução, a proximidade crescente que se manifesta de medir a admiração inicial de conta Bourdelle e progressiva de Rodin logo ciente do valor do seu interlocutor. Este é um jogo de escultores a essa pergunta, e cerca de dois grandes escultores da altura do seu trabalho. Não foi encontrado nessas cartas uma troca fictício parabéns, mas se missivas caráter de "técnico" ou considerações mais teóricas ou estéticas, um como o outro vai para o essencial . Assim, embora essa correspondência, como muitas vezes com artistas, revestimento de um personagem "prosaico" mais do que normalmente presente em troca literária (e não percebemos "o cheiro de gesso" e escrever os editores), o leitor sentir que plano de alta. Cartas Bourdelle superam as de Rodin, que às vezes usou seu secretário. O grande homem é ocupado, à frente de uma oficina inchado e ordenada. Claro, você vai encontrar neste livro a fragrância de ordens por dia, o status do trabalho, atrasos, assuntos financeiros, projetos de exposições, recomendações, escolhas e modelos comerciais, terrenos institucional etc. A história da arte ecoa as portas de oficinas, para que o assunto, que a história em tudo, o que parece não muito raramente cruzar o limiar. Os padrões artísticos apresentados por homens não deixa espaço para considerações mundanas ou políticas. Apenas os caprichos da privacidade Bourdelle (seu divórcio eo recasamento) irá interromper essa troca em 1912 no topo: eles também significa o fim do jogo ... Enquanto isso, Rodin e Bourdelle ter funcionado, trocaram idéias, compartilhou um design art. "Master", deu lugar a "Caro amigo", enquanto letras indiscretas reflete os jantares e almoços tomadas em Meudon, amizades comuns, a familiaridade com este ou aquele.Enquanto Bourdelle escrito mais, mais e melhor do que Rodin: "Eu quero escrever tão mal como você tanto caligrafia e substância", escreveu o segundo para o primeiro, em janeiro de 1908. É que Bourdelle está entusiasmado, contemplativo: em longas cartas, testemunhando de Rodin mostra vislumbres, monumentos, objetos, paisagens, viagens. Para o mestre de Meudon, busca, coleta e compra-se qualquer antigos, românica e vários objetos que Rodin recebe ... ou decepção.
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2. Auguste Rodin (1840-1917) 
Os olhos fechados ou cabeça condenado a 1888-1890 
(Personal Coleção Bourdelle) 
Gesso - 9,5 x 9 x 11 cm 
Paris, Musée Bourdelle 
Foto: Roger-Viollet
As listas de volume, em última instância, também as obras de ambos preservado no museu dos outros artistas (Fig. 2.), Trabalha para adquirir por Bourdelle e Rodin Museu Rodin identificados.É evidente que o mestre pensador, é menos falante do que ele aprecia a prosa de seu colega, quando ele é um pouco mais falador, raramente, isso não quer dizer nada. No Bourdelle, que escreveu 11 de maio de 1906:"Você não é o seu bem você vê, você está um pouco propriedade Bourdelle e todos aqueles que têm algum conhecimento de seu conhecimento e alcance de seu gênio "Rodin disse:" Acabei de ler a carta, que me deu um olhar, só que foi enviado para mim. Como um amigo que veio. Ele é uma inspiração para você, seu instinto tem formas maravilhosas e para mim este evento vemos o entusiasmo santo, que mostra a força de uma fonte de amor para a nossa arte, nós realmente amamos. Eu senti que você tem meu respeito por Carpeaux [...]. " Através destes anos de colaboração e troca de amigável, para que medir o respeito mútuo entre os dois homens, mas também as suas diferenças de temperamento e abordagem estética. Rodin é um modelador, um escultor Bourdelle. Como a segunda tentativa de estar mais próximo do pensamento de primeira quando se trabalha para ele é uma engenharia escrupuloso, que contém a sua própria fonte de inspiração para transcrever com precisão o mestre. Durante todo este volume, o diálogo entre os dois artistas está mudando, como a própria vida, das preocupações diárias do tempo e reflexões maiores sobre o ideal artístico. Se você não encontrar aqui a revelação final, descobrimos um Rodin já statufié, por vezes mesmo livro, mas Bourdelle exaltado e íntimo. E é acessado com um monte de diversão, aprendi como um ser humano, que Rodin Bourdelle descrito como "coisas a empurrar a verdade para o ninho."

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