domingo, 20 de maio de 2012

Verão ARt biodiversidade Chega ao Norte

biodiversidade amazônica no contexto da Rio +20
]   Especialistas apresentam um panorama da ciência, das estratégias de conservação e do modelo de desenvolvimento na Amazônia
No dia 18 de maio, um mês antes da esperada Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio +20, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) promove o evento "A biodiversidade da Amazônia no contexto da Rio +20", com o apoio dos projetos INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia e do PPBio Amazônia Oriental. O objetivo é incitar o debate público sobre a importância da diversidade biológica da região para o seu desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável. A programação conta com uma mesa redonda, além do lançamento do Censo da Biodiversidade e do prospecto Espécies do Milênio, ambos organizados pelo Museu Goeldi.
Na mesa redonda "A biodiversidade amazônica no contexto da Rio +20", especialistas mostram o panorama da ciência, da conservação e da economia na Amazônia. O debate é aberto ao público e poderá ser acompanhado online pelas redes sociais Livestream e Facebook. O público também poderá participar enviando perguntas pelo Twitter.
O contexto amazônico às vésperas da Rio +20 - Nesta região cercada de superlativos, contrasta o nível de conhecimento científico acumulado sobre sua riqueza natural. Ainda são poucos os pesquisadores residentes nesta vasta e complexa região. Esse quadro é apontado pelo Dr. Ulisses Galatti, pesquisador e coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação do Museu Emílio Goeldi, que inicia a mesa com a palestra "Avanços e desafios para o conhecimento da biodiversidade da Amazônia no período 1992-2012".
O Dr. Peter Mann de Toledo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ex-Diretor do Museu Goeldi e do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), prossegue com a palestra"Conservação e desenvolvimento: uma complexa equação na Amazônia". A palestra abordará as dificuldades de conservar a biodiversidade da região, dentre as quais as principais ameaças seriam as mudanças climáticas e os desmatamentos, resultados do modelo de desenvolvimento moderno.
O Dr. Alex Fiuza de Mello, atual Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI/PA) e ex-reitor da Universidade Federal do Pará, finaliza com a palestra "O desafio de uma nova economia para o desenvolvimento da Amazônia", apresentando um entendimento do que deve ser a "economia verde" para a Região Amazônica e Brasil.
Lançamentos – Durante o evento, será lançado o prospecto "Espécies do Milênio – Novos animais, plantas e fungos", que apresenta as espécies descritas pelos pesquisadores do Museu Goeldi entre os anos de 2000 e 2011. Nela consta a lista das 130 espécies – 49 da flora e 81 da fauna – e informações sobre a importância de inventariar e descrever a biodiversidade da Amazônia. Para saber mais sobre as Espécies do Milênio, clique aqui para ler a notícia, assistir ao vídeo e ver a versão digital do prospecto.
Também será lançado o Projeto Censo da Biodiversidade, uma iniciativa do Museu Goeldi no âmbito do Programa Biodiversidade da Amazônia, que tem como objetivo organizar e tornar público o conhecimento sobre a riqueza biológica da região. O Censo apresenta inicialmente a lista de espécies do estado do Pará. O próximo objetivo é construir a Lista de Espécies do Bioma Amazônia através do esforço colaborativo com outras instituições. Para saber mais sobre o Censo da Biodiversidade, clique aqui para acessar a notícia e vídeo.
Rio +20 – A Conferência acontece entre os dias 13 e 22 de junho deste ano, no Rio de Janeiro. O evento marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio-92 e deve renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, avaliando o progresso e as falhas na sua implementação, e definindo estratégias de desenvolvimento sustentável para os próximos anos. Seus principais temas serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e, a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Serviço: "A biodiversidade da Amazônia no contexto da Rio +20" - Lançamento do Censo da Biodiversidade e Espécies do Milênio
Dia 18 de maio, às 9h, no Auditório Paulo Cavalcante do campus de pesquisa do MPEG, situado na Av. Perimetral, nº 1901.
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Texto: Luena Barros
]No dia 18 de maio, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), lança a publicação "Espécies do Milênio – Novos animais, plantas e fungos", que relaciona as 130 espécies descritas entre 2000 e 2011 pelos pesquisadores do Museu Goeldi. O lançamento acontece durante o evento "A biodiversidade da Amazônia no contexto da Rio+20", no Auditório Paulo Cavalcante, quando também será lançado o projeto Censo da Biodiversidade.
O informativo apresenta as recentes descobertas na Amazônia brasileira e de outros países: são 49 espécies da flora e 81 da fauna encontradas em ambientes diversos – desde áreas pouco exploradas pelo homem às de intensa ocupação humana e sede de grandes projetos. Segundo o coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação, Dr. Ulisses Galatti, a publicação demonstra o empenho do Museu Goeldi em inventariar e catalogar a biodiversidade amazônica: "Essas 130 espécies descritas nesses 11 anos significam um grande esforço da instituição, dentro das especialidades da nossa atuação. Para ampliar a produção do conhecimento precisamos de um grande contingente de pesquisadores que, apesar de todos os esforços no sentido de agregar pessoal qualificado pra trabalhar na região, ainda não temos.".
Desafios – Território vasto, processos de transformação de paisagens acelerados, além do baixo número de especialistas dedicados integralmente, a região amazônica é pródiga na oferta de desafios. O acesso dentro da região é difícil e depende, essencialmente, do limite das estradas e dos rios. A Dra. Teresa Ávila-Pires, especialista em répteis do Museu Goeldi, explica que as coletas adentraram mais nas florestas, avançando nos interflúvios, isto é, nas áreas mais elevadas situadas entre cursos d'água ou vales. "O mapa de fontes de coleta mostra que elas foram realizadas ao longo dos rios e das estradas. Esta realidade ainda é predominante, todavia estamos adentrando mais no território também, porque têm surgido mais alternativas de logística, inclusive com o uso de aeronaves", acrescenta.
Novo milênio, novas espécies – Ao contrário do que se pode pensar, as novas espécies não são organismos recentes, recém-criados: são espécies já existentes que foram descritas somente agora pelos pesquisadores. Dr. Ricardo Secco, botânico e curador do Herbário do Museu Goeldi, explica que para propor uma nova espécie é preciso muito conhecimento na área: "A descrição de uma espécie nova segue todo um padrão estabelecido pelo Código Internacional de Nomenclatura e exige também a experiência do pesquisador no assunto. Ele precisa fazer um rastreamento de toda a literatura, precisa ter um conhecimento básico, fundamental pra que ele possa propor uma espécie nova".
Outro detalhe importante a ressaltar sobre o trabalho de descrição de espécies é que nem todas as novas espécies foram recém encontradas na natureza. Alguns exemplares já estavam em coleções científicas, mas catalogados como pertencentes a outras espécies, a exemplo da espécie de mamífero Mico rondoni. Revisões de gêneros e o uso de novas tecnologias, como a biologia molecular, permitem estudos mais detalhados, propiciando aos especialistas perceberam a ocorrência de novas espécies e fazer as necessárias correções taxonômicas.
Conhecer para conservar – Desde o final do século XIX, as Coleções Científicas do Museu Goeldi são fonte de estudo sobre a biodiversidade amazônica recente e pretérita, e seu acervo aumenta à medida que avançam as pesquisas na região. Atualmente, existem mais de 3,5 milhões de exemplares no Herbário, Coleção Paleontológica, Coleções Zoológicas, que se dividem em Insetos, Invertebrados Não-Insetos, Peixes, Anfíbios e Répteis, Aves e Mamíferos. A partir dos dados das Coleções, os especialistas podem aprofundar o conhecimento sobre uma determinada espécie.
A ciência dedicada a inventariar, descrever e compreender as relações filogenéticas entre as espécies é a sistemática, considerada a base do conhecimento sobre a biodiversidade. Ela representa o primeiro passo para conhecer e conservar a riqueza biológica, o que na Amazônia é fundamental. Para Ulisses Galatti, o desenvolvimento econômico e social da Amazônia passa pelo uso racional dessa biodiversidade: "O primeiro passo pra você poder usar essa biodiversidade de forma sustentável, é você conhecê-la. Você não pode nem utilizar, nem conservar o que você não conhece".
Assista ao vídeo sobre as novas espécies amazônicas descritas pelo Museu Goeldi clicando aqui
Acesse aqui a versão digital da publicação.
Debate sobre biodiversidade amazônica na Conferência Rio +20 – Com o objetivo de promover o debate público acerca da importância do conhecimento sobre a diversidade biológica para o desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável da região, o Museu Goeldi promove no dia 18 de maio a mesa redonda "A biodiversidade amazônica no contexto da Rio +20". Os palestrantes serão o Dr. Ulisses Galatti, ecólogo e Coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação do Museu Emílio Goeldi, Dr. Peter Mann de Toledo, paleontólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e o Dr. Alex Fiuza de Mello, cientista social, atual Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI/PA) e ex-reitor da Universidade Federal do Pará. O debate será aberto ao público e transmitido online pelo Livestream e Facebook do MPEG. O público também poderá participar com perguntas pelo Twittter. Saiba mais sobre a mesa redonda clicando aqui.
No mesmo dia também será lançado o Censo da Biodiversidade, uma ferramenta elaborada pelo Museu Paraense Emílio Goeldi no âmbito do Programa Biodiversidade da Amazônia, que objetiva organizar e tornar público o conhecimento científico sobre a riqueza biológica brasileira. O Censo tem início com a disponibilização das listas de espécies do estado do Pará, mas o próximo passo é construir a Lista de Espécies do Bioma Amazônia, através do esforço colaborativo com outras instituições. Para saber mais sobre o Censo da Biodiversidade, clique aqui. (link para a notícia "Museu Goeldi lança o Censo da Biodiversidade" e vídeo "Censo da Biodiversidade")
Serviço: "A biodiversidade da Amazônia no contexto da Rio +20" - Lançamento do Censo da Biodiversidade e da publicação Espécies do Milênio
    
]2. Eugène Viollet-le-Duc (1814-1879) 
Showcase coroas Guarrazar, 1860-1863 
Anteriormente Paris, Museu de Cluny 
Hoje, a Catedral de Angers 
Foto: DR
]                              Sapato masculino de couro
R$ 400
Pela primeira vez, o estilista Ricardo Almeida, criador da marca que leva o seu nome, mostrou sua linha de calçados masculinos na Couromoda. O sapato azul de bico fino é moderno e vai bem com calça jeans ou social.
www.ricardoalmeida.com.br
McMullen says he was always a bit of a recluse, spending a lot of the time by himself working in a garage"Para mim é uma honra poder dizer: 'Ei, eu fiz uma boneca e esse cara, você sabe, há um ano ele estava deprimido e solitário e agora ele está feliz como pode ser."

 


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]1. Emil Nolde (1867-1956) 
Frisian casas I, 1910 
Óleo sobre tela - 64 x 84 cm 
Berlim Museu Brücke 
Foto: Stiftung und Eml Seebüll Ada Nolde
]Universo 
R$ 1.129 
A Meu Móvel de Madeira produz a própria matériaprima em florestas cultivadas no Estado de Santa Catarina. O sofá em pinus maciço tem acabamento tabaco e vem acompanhado com almofadas em tecido de chenille. 
www.meumoveldemadeira.com.br
  Boat
R$ 1.980 
A Bali Express trabalha com móveis orientais, com design inspirado no Sudeste Asiático. Produzida de forma artesanal, a cadeira Boat é feita da espécie teca, uma madeira própria para construções de navios e barcos. 
www.baliexpress.com.br
]  Kennebec 
R$ 7.590 
De origem asiática e utilizando madeira de eucalipto, o banco estofado Kennebec é um dos destaques da grife Cecília Dale. Compacto, medindo apenas um metro, o móvel tem como detalhe do acabamento duas pequenas gavetas embaixo do acento. 
www.ceciliadale.com.br
]However, McMullen insists that his dolls are not just sex dolls,
]A revolução da internet mudou a forma como criamos e mostrar trabalho. Vídeos amadores gravados em celulares estão ficando mais olhos do que a última reposição midseason da ABC.O blog trouxe a democracia para a palavra escrita. Tecnologia barata e distribuição digital torna mais fácil do que nunca para a banda de seu irmão mais novo a ser ouvida em todo o mundo.Por que não tem essa revolução populista aconteceu com videogames?
Em seu novo livro A Rebelião das Zinesters Videogame: Como freaks, Normais, amadores, artistas, sonhadores, drop-outs, Queers, donas de casa, e pessoas como você são Taking Back uma forma de arte, Anna antropia olha para a barreira assustadora tecnológica para o crescimento médio, e apresenta uma solução.
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]A aeronave Synergy, impulsionado por um ventilador na parte de trás e impulsionado por uma cauda quadradão, promete ser mais barato, mais seguro, mais calmo, e muito mais eficiente do que um avião a jato. O problema é que ele não chega a existir ainda, mas é quase metade de sua meta no Kickstarter , então agora é sua chance de investir
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