terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ecologia

Museu Goeldi concorre em seleção de maravilhas do Pará
Concurso é promovido por jornal paraense que convoca população para eleger as sete maravilhas do estado
Agência Museu Goeldi – Em 2011, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), instituto ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), comemora 145 anos de existência, marcando a paisagem e os hábitos da população local. Primeiro projeto científico nacional de pesquisa sobre Amazônia, o MPEG reúne saberes e acervos em Antropologia, Lingüística, Ciências da Terra, Zoologia, Botânica, Informação e Comunicação da Ciência, entre outras áreas. Sua infra-estrutura conta, atualmente, com três bases físicas: o Parque Zoobotânico (no centro da cidade de Belém), o Campus de Pesquisa (na periferia da cidade) e a Estação Científica Ferreira Penna (na Floresta Nacional de Caxiuanã).
Dados técnicos à parte, o Museu é também uma “tradição” no Pará. Fazer uma visita da escola, participar de alguma programação especial, passear no Parque – seja para trazer a família, amigos e visitantes, namorar, fotografar, correr em volta –, fazem parte do imaginário paraense. Gerações têm histórias e lembranças no Goeldi, e, não por acaso, a instituição está concorrendo ao título de uma das sete maravilhas do Pará.
Promovido pelo jornal “O Liberal”, que pertence às Organizações Rômulo Maiorana (empresa de comunicação paraense), o concurso “As 7 maravilhas do Estado” faz exatamente o que o nome sugere: elenca alguns lugares e festividades, selecionados, seja pela beleza, importância ambiental, histórica ou cultural, e convoca a população para escolher as sete mais. Além do Museu Goeldi, concorrem lugares como: Alter do Chão (município de Santarém); a Serra do Piriá (em Augusto Corrêa); a Basílica de Nazaré (em Belém); e até a festa do Círio.
“Se o museu for escolhido como uma das sete maravilhas do Pará, isso deverá ratificar o que sentimos em nosso cotidiano, ou seja, o apreço, a afeição, o carinho e o orgulho que a população local tem por esse espaço – algo a ser mostrado e divulgado para o resto do Brasil”, explica o historiador Nelson Sanjad, Coordenador de Comunicação e Extensão do Museu Goeldi.
Seleção – Segundo Renata Sade, gerente de marketing dos jornais “O Liberal” e “Amazônia” e uma das responsáveis pelo certame, “a idéia é mobilizar a população em torno da escolha dos ícones do estado. Assim, as pessoas vão valorizá-los mais, ter um olhar mais cuidadoso”.
Para fazer a pré-seleção, de acordo com Renata, historiadores e diversos profissionais que trabalham no jornal foram consultados, até chegar aos indicados, dos quais, o Museu Goeldi. “Você ter um jardim botânico no centro da cidade é uma maravilha!”, justifica. Idéia, aliás, que é compartilhada por Sanjad: “O Parque Zoobotânico do Museu Goeldi foi o primeiro de seu gênero, não apenas no Pará, mas no Brasil. Em termos locais, foi a primeira área de lazer de Belém, o primeiro museu, o primeiro centro de educação não-formal, a primeira instituição de pesquisa da Amazônia, além de possuir um conjunto paisagístico e arquitetônico relevante, reconhecido nacionalmente por meio do tombamento realizado pelo IPHAN em 1993”.
O processo de votação teve início em 15 de novembro e vai até 27 de janeiro. Quem quiser votar no Museu, pode fazê-lo pelo preenchimento de cupons encontrados no jornal “O Liberal”, assim como pelo site:http://www.orm.com.br/7maravilhas/. Dia 30 de janeiro, os escolhidos serão conhecidos e ilustrarão um álbum especial, que sairá encartado no jornal.

Nenhum comentário: